Desembargadora Dulce Maria Cecconi se despede do Tribunal e realiza seus últimos atos como 2ª Vice-Presidente
Desembargadora Dulce Maria Cecconi se despede do Tribunal e realiza seus últimos atos como 2ª Vice-Presidente
A 2ª Vice-Presidente, Desembargadora Dulce Maria Cecconi se aposenta após 44 anos de carreira na magistratura paranaense. Eleita 2ª Vice-Presidente no dia 1° de fevereiro de 2013 foi a primeira mulher a integrar a Cúpula Diretiva do Tribunal.
Para a magistrada essa experiência foi um privilégio e um orgulho pessoal. "No momento em que fui eleita a primeira mulher a fazer parte da Cúpula deste Tribunal, que já tem 122 anos, reparti com as mulheres magistradas essa conquista. Naquele momento, ficou claro que a mulher realmente pode chegar a qualquer posição neste país", afirmou.
Aos futuros juízes e em especial às magistradas, a Desembargadora deixou uma recomendação: "Deixo uma mensagem de trabalho constante, dedicação e idealismo. A magistratura é um sacerdócio onde se desveste a individualidade".
A 2º Vice-Presidente falou com entusiasmo do trabalho de estar à frente dos Juizados, na supervisão dos Juizados Especiais e também do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC). "Percebe-se que a Justiça caminha para isso, para a pacificação. Temos que desenvolver cada vez mais métodos e procurar ferramentas que nos façam conciliar e não aguçar o conflito".
A Desembargadora Dulce concluiu com um especial agradecimento à Instituição. "Agradeço a todos que a compõe, servidores, desembargadores, juízes, promotores e advogados. Levarei no meu coração o sentimento de gratidão por todos do Tribunal e do Poder Judiciário, de modo geral, pois passei 26 anos andando pelas Comarcas do interior".
Em sua visita ao gabinete da Presidência a Desembargadora Dulce foi recebida pelo Desembargador Guilherme Luiz Gomes que agradeceu a colega pelos relevantes serviços prestados à Justiça Estadual e à sociedade.
NUPEMEC – A 2ª Vice-Presidente, em seus últimos atos frente ao Tribunal participou na última terça-feira (29) da reunião do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC).
De acordo com a Desembargadora, o Núcleo trabalha para uma justiça pacificadora e acessível à população carente. São inúmeros os projetos em andamento no Paraná, tanto na Capital quanto nas Comarcas, e o resultado tem sido positivo.
A magistrada comentou ainda: "De um modo especial iniciamos um projeto de resolução que visa regulamentar a função do conciliador voluntário. A conciliação e a mediação são ferramentas que estão à nossa disposição e à disposição dos juízes, cada vez mais, não só nos Juizados Especiais, mas também dentro desses Centros e Núcleos".
Estiveram presentes na reunião o Desembargador Luíz Taro Oyama; a Juíza da Comarca de Maringá Liéje Aparecida de Souza Gouvêia; a supervisora da ESEJE – Escola de Servidores da Justiça Estadual do Paraná, Rosilda Olivo; o Diretor-Geral da Escola da Magistratura do Estado do Paraná (EMAP), Francisco Cardozo Oliveira; o Juiz Auxiliar da 2º Vice-Presidência, Helder Luis Henrique Taguchi; o Juiz Auxiliar da Corregedoria-Geral, Carlos Mauricio Ferreira; e ainda Márcia Regina de Souza, Helena Carstens Telles Dermanovic, Liciane Júnia Baltazar, Ricardo Martins e Marcio Justen de Oliveira.
CONVÊNIO – Desembargadora Dulce assina último convênio antes de sua aposentadoria
Em uma ação conjunta entre Comissão de Acessibilidade do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, 2ª Vice-Presidência e Escola de Servidores da Justiça Estadual do Paraná foi assinado ontem (30/7), o Convênio com a FESP (Faculdade de Educação Superior do Paraná) com a finalidade de possibilitar o acesso à justiça e a inclusão social por meio do desenvolvimento de habilidades linguísticas, Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Com essa parceria a FESP vai oferecer para os servidores do TJPR o curso em libras.
A Desembargadora destacou que esse convênio é muito importante, pois às vezes há uma testemunha com necessidade especial que precisa dessa linguagem para expor aquilo que viu. "E com o curso, certificado pela FESP teremos uma pessoa oficial com a capacidade de responder ao chamado do juiz", comentou.
Participaram da reunião, além da 2ª Vice-Presidente, o Presidente da Comissão de Acessibilidade do TJPR, Desembargador Sigurd Roberto Bengtsson; Diretor Presidente da FESP, Carlos Eduardo de A. Guimarães; e o Desembargador Antonio Loyola Vieira.